quarta-feira, 4 de março de 2009

Vale a pena acessar sites porno?

Uma pesquisa descobriu que 70% dos jovens, entre 15 e 17 anos de idade, tiveram acesso à pornografia on line. Mas, para aqueles adolescentes que acham que assistir pornografia não faz mal, lhes apresento Charlie. Ele passou doze anos na prisão por estupro. Ele afirma que tudo começou na adolescência quando ele ficou viciado em pornografia.
Charlie começou com uma pessoa em sua rota de entrega de jornais, mostrando material pornográfico. Charlie disse que ele não ficou viciado na mesma hora. Mas, por ser adolescente, minha curiosidade me fez voltar para ver mais, e quanto mais você vê, mais viciado fica; isso não leva muito tempo. A pornografia quase me consumiu totalmente, de uma vez. Quase me destruiu. O problema com a pornografia é que, depois de um tempo, as fotos não te satisfazem mais. E, finalmente, você precisa agir naquilo que está vendo.

A pornografia é muito sutil porque você acha que não irá te afetar. Mas, quanto mais você a vê, mais as imagens ficam enraizadas. Elas irão te influenciar e te atingir a tal ponto, que as fotos não conseguirão mais te estimular. E então, o que fazer?
Charlie entregou sua vida a Jesus na prisão, e agora , ele é contra a pornografia. Ele afirma não ser coincidência que 85% de todos os transgressores sexuais atrás das grades utilizaram a pornografia. Mas, apesar dessa estatística alarmante, os meios de comunicação continuam a empurrá-la no rosto de nossas crianças.

Durante um bate papo na internet, uma advogada se deparou com cenas chocantes. Ela recebeu imagens de uma menina que aparentava ter apenas cinco anos e era estuprada por um adulto. Após intensa pesquisa, essa advogada descobriu uma foto dessa garota violentada em um site de crianças desaparecidas nos Estados Unidos. Além da intensidade da violência, ela se surpreendeu com a qualidade da produção envolvida.

“O que nos revolta ainda mais é saber que são investidos milhões de dólares para comercializar esse tipo de arquivo, principalmente de crianças abusadas sexualmente, no formato de vídeos, fotos e existe toda uma máfia que atua por trás da rede e essa máfia atua na vida real”

Às custas do sofrimento dessas meninas e meninos, a indústria da pornografia infantil fatura cerca de 3 bilhões de dólares por ano e avança cada vez mais. De acordo com a Coordenadoria de Investigações Eletrônicas do Ministério Público do Rio de Janeiro, existem mais de 20 mil sites de pedofilia na internet.

Quem acessa esses sites em geral, são pessoas de boa situação financeira, aí tem algumas profissões mais em destaque, como as pessoas que lidam com informática, médicos, policiais e a turma da fotografia e estrangeiros que vêm ao Brasil que participam de redes internacionais, então eles se instalam no país com o objetivo de fotografar crianças e adolescentes para alimentar essa rede. Na grande maioria os aliciadores e abusadores são homens. A faixa etária não é avançada não, em geral entre 20 e 40 anos de idade.

Um viciado em pornografia precisa perceber que seu vicio alimenta outras formas de pornografia que são pedofilia, prostituição…

No Sudeste Asiático, mais de 30 milhões de jovens mulheres foram reduzidas à condição de escravas. A maioria é revendida ou alugada para casas de prostituição, enquanto as menos atraentes acabam encaminhadas para trabalhos domésticos. Na Alemanha, país do Primeiro Mundo, uma adolescente russa, sem visto de permanência e submetida à prostituição, ganha US$ 7.500 mensais. Em contrapartida, todos os meses ela tem de entregar US$ 7 mil à organização criminosa que a desfruta e evita sua expulsão do país.

Para as máfias, o tráfico de pessoas gera um lucro que varia de US$ 7 bilhões a US$ 13 bilhões por ano e cresceu 400% na última década. Depois do narcotráfico, tal atividade representa a sua segunda fonte de ganho. Para se ter uma idéia, a venda de uma menina asiática aos EUA ou ao Japão sai por US$ 20 mil. Para qualquer lugar do mundo, uma adolescente africana é revendida por US$ 8 mil.

No fim do ano 2000, estimou-se em 200 milhões o número de pessoas escravizadas no planeta. Desse universo, uma fatia é composta por 2 milhões de menores, objeto de tráfico realizado por terra, ar e mar. Esses menores são explorados sem remuneração e em trabalhos impróprios à idade. Apurou-se que meninos de diversos países da África Ocidental são vendidos às lavouras de cacau da Costa do Marfim. E crianças de Togo e Benin — considerados narco-Estados africanos — são negociadas para exploração econômica na Nigéria e no Gabão.

Fora esses 2 milhões de adolescentes e crianças escravizados, existem cerca de 7 milhões de menores sobrevivendo da prostituição. Por ano, atendem mais de 18 milhões de turistas sexuais em diferentes regiões do mundo.

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